De acordo com Martins (2008), a psicomotricidade é uma prática de mediação corporal que permite à criança reencontrar o prazer sensório-motor através do movimento e da sua regulação tónico-emocional, possibilitando depois o desenvolvimento dos processos simbólicos, num envolvimento lúdico e relacional.
Para Alves (2007) este termo consiste em toda a acção realizada pelo indivíduo, consigo mesmo e com o outro. A psicomotricidade trabalha também o afecto e o que lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar a sua energia, de pensar os seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. "Psicomotricidade é o corpo em movimento" (Alves, 2007, p. 20).
A intervenção psicomotora é indicada para pessoas que podem evoluir melhor através do agir, da experimentação e do investimento corporal, em casos nos quais é necessário reencontrar a possibilidade de comunicar e de organizar o pensamento, privilegiando a experiência concreta ligada à interiorização da vivência corporal.A intervenção psicomotora tem como objectivo compensar problemáticas situadas, na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significação simbólica ao corpo em acção (Martins, 2008).
Em que consiste a intervenção psicomotora:
Reeducação ou terapia de mediação corporal e expressiva, na qual o psicomotricista estuda e compensa a expressão motora inadaptadas, em diversas situações geralmente ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito psicom-afectivo (APP).
A prática psicomotora é unificada, no sentido em que veicula os laços entre o corpo, a motricidade e a actividade mental, o real e o imaginário, o espaço e o tempo, melhorando o potencial adaptativo do sujeito, ou seja, as possibilidades de realização nas trocas com o envolvimento. As práticas psicomotoras podem desenvolver-se em contextos de acção diferenciados, em função de critérios que têm como referência a própria história do(s) sujeito(s), a origem e características do meio institucional onde é feito o atendimento e até as características da personalidade e da formação profissional do psicomotricista. A organização deste contextos é condicionada pelo tipo e grau da indicação, ou seja, pela problemática existente. Este critério é importante para decidir se o apoio é individual, em pequeno grupo ou grande grupo, se a atitude é mais ou menos directiva, se a acentuação é mais sobre a componente motora, cognitiva ou relacional e se se valorizar o jogo funcional ou simbólico, a receptividade ou a expressão (Martins, 2008).
Vertentes da intervenção:
Técnicas de Relaxação e de Consciencialização Corporal (ao serviço da reelaboração do esquema e imagem corporal, da consciencialização tónico-emocional e da vivência tónico-emocional, com intencionalidade psicoterapêutica;
Terapia e Reeducação Gnoso-práxica (organização planificada e interiorizada da acção e da sua representação através de formas diversificadas de expressão;
Educação Gestual e Postural (reeducação da atitude, equilibração e controlo tónico);
Actividades Expressivas (criação e transformação ao serviço da afirmação da identidade, da capacidade de comunicação e da exteriorização tónico-emocional das problemáticas, não susceptíveis de mediação primordial pela palavra);
Actividades Lúdicas (a intervenção psicomotora desenvolve-se no contexto lúdico em dinâmica individual ou em grupo (APP).
Modelos de intervenção:
Preventivo - inclui a promoção e estimulação do desenvolvimento, incluindo a melhoria/manutenção de competências de autonomia ao longo de todas as fases da via;
Educativo - nos contextos ditos em que se pretende essencialmente estimular o desenvolvimento psicomotor e o potencial de aprendizagem;
Reeducatico ou terapêutico, quando a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem está comprometida, ou ainda quando é necessário ultrapassar problemas psico-afectivos, de base relacional, que compromete a adaptabilidade da pessoa (APP).
Quais os objectivos de uma intervenção psicomotora:
Compensar uma problemática situada na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significado simbólico ao corpo em acção;
Promover a regulação e harmonização tónica centrada sobre a maneira de estar no seu corpo (atitude-postura, esquema corporal, descontracção neuro-muscular);
Promover movimentos funcionais e expressivos centrados sobre a maneira de agir com o seu corpo (coordenações, dissociações, práxicas);
Possibilitar a vivência da relação tónica-emocional como o psicomotricista através do corpo e do agir das condições de adaptação.
Qual o papel do psicomotricista:
Ns crianças especiais, " o psicomotricista deverá abordar os aspecto principais do desenvolvimento psicomotor, pois, de acordo com a faixa etária, poderá detectar as variações normais e patológias. A partir daí, ele terá condições de estimular a criança, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo de uma forma equilibrada. A estimulação errônea poderá acarretar, dasajustamentos, disfunções e distúrbios psicomotores que irão interferir no processo de integração do indivíduo com a sociedade" (Alves, 2007, p. 38). No especial, segundo Alves (2007), o psicomotricista procurará auxiliar a criança caso o problema esteja afectando a área do corpo, da inteligência, ou da afectividade, ou mais de uma área.
A partir da sensibilidade e de técnicas, o psicomotricista poderá, sem dúvida alguma, "ouvir" a necessidade de um corpo, de um ser, que grita por desenvolver-se, por comunicar-se com o mundo externo, com tudo ao seu redor (Alves, 2007).
Conteúdos emocionais, como amor, admiração, respeito e credebilidade no indivíduo com potencialidades de desenvolver-se nas áreas desportistas, educacional e social sem discriminação da deficiência, fazem parte do perfil do trabalho psicomotor.
Referências Bibliográficas:
Alves, F. (2007). Como aplicar a Psicmotricidade: um actividade multidisciplinar com Amor e União (2a ed.).Rio de Janeiro: Wak.
Associação Portuguesa de Psicomotricidade. Retirado em 07 de Maio de 2010, de www.appsicomotricidade.org
Para Alves (2007) este termo consiste em toda a acção realizada pelo indivíduo, consigo mesmo e com o outro. A psicomotricidade trabalha também o afecto e o que lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar a sua energia, de pensar os seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. "Psicomotricidade é o corpo em movimento" (Alves, 2007, p. 20).
A intervenção psicomotora é indicada para pessoas que podem evoluir melhor através do agir, da experimentação e do investimento corporal, em casos nos quais é necessário reencontrar a possibilidade de comunicar e de organizar o pensamento, privilegiando a experiência concreta ligada à interiorização da vivência corporal.A intervenção psicomotora tem como objectivo compensar problemáticas situadas, na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significação simbólica ao corpo em acção (Martins, 2008).
Em que consiste a intervenção psicomotora:
Reeducação ou terapia de mediação corporal e expressiva, na qual o psicomotricista estuda e compensa a expressão motora inadaptadas, em diversas situações geralmente ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito psicom-afectivo (APP).
A prática psicomotora é unificada, no sentido em que veicula os laços entre o corpo, a motricidade e a actividade mental, o real e o imaginário, o espaço e o tempo, melhorando o potencial adaptativo do sujeito, ou seja, as possibilidades de realização nas trocas com o envolvimento. As práticas psicomotoras podem desenvolver-se em contextos de acção diferenciados, em função de critérios que têm como referência a própria história do(s) sujeito(s), a origem e características do meio institucional onde é feito o atendimento e até as características da personalidade e da formação profissional do psicomotricista. A organização deste contextos é condicionada pelo tipo e grau da indicação, ou seja, pela problemática existente. Este critério é importante para decidir se o apoio é individual, em pequeno grupo ou grande grupo, se a atitude é mais ou menos directiva, se a acentuação é mais sobre a componente motora, cognitiva ou relacional e se se valorizar o jogo funcional ou simbólico, a receptividade ou a expressão (Martins, 2008).
Vertentes da intervenção:
Técnicas de Relaxação e de Consciencialização Corporal (ao serviço da reelaboração do esquema e imagem corporal, da consciencialização tónico-emocional e da vivência tónico-emocional, com intencionalidade psicoterapêutica;
Terapia e Reeducação Gnoso-práxica (organização planificada e interiorizada da acção e da sua representação através de formas diversificadas de expressão;
Educação Gestual e Postural (reeducação da atitude, equilibração e controlo tónico);
Actividades Expressivas (criação e transformação ao serviço da afirmação da identidade, da capacidade de comunicação e da exteriorização tónico-emocional das problemáticas, não susceptíveis de mediação primordial pela palavra);
Actividades Lúdicas (a intervenção psicomotora desenvolve-se no contexto lúdico em dinâmica individual ou em grupo (APP).
Modelos de intervenção:
Preventivo - inclui a promoção e estimulação do desenvolvimento, incluindo a melhoria/manutenção de competências de autonomia ao longo de todas as fases da via;
Educativo - nos contextos ditos em que se pretende essencialmente estimular o desenvolvimento psicomotor e o potencial de aprendizagem;
Reeducatico ou terapêutico, quando a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem está comprometida, ou ainda quando é necessário ultrapassar problemas psico-afectivos, de base relacional, que compromete a adaptabilidade da pessoa (APP).
Quais os objectivos de uma intervenção psicomotora:
Compensar uma problemática situada na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significado simbólico ao corpo em acção;
Promover a regulação e harmonização tónica centrada sobre a maneira de estar no seu corpo (atitude-postura, esquema corporal, descontracção neuro-muscular);
Promover movimentos funcionais e expressivos centrados sobre a maneira de agir com o seu corpo (coordenações, dissociações, práxicas);
Possibilitar a vivência da relação tónica-emocional como o psicomotricista através do corpo e do agir das condições de adaptação.
Qual o papel do psicomotricista:
- Avaliação e Diagnóstico do Perfil e Desenvolvimento Psicomotor;
- Domínio de Modelos e Técnicas de Habilitação e Reabilitação Psicomotora em Populações Especiais ou de risco;
- Prescrição, Planeamento, Avaliação, Implementação e Reavaliação de Programas de Psicomotricidade;
- Formação, Supervisão, e Orientação de outros técnicos, nos âmbitos anteriormente referidos;
- Consultadoria e organização de serviços vocacionados para a psicomotricidade;
- Propostas de adaptações envolvimentais (familiares ou escolares) susceptíveis de maximizarem as respostas reeducativas ou terapêuticas decorrentes da intervenção directa.
Ns crianças especiais, " o psicomotricista deverá abordar os aspecto principais do desenvolvimento psicomotor, pois, de acordo com a faixa etária, poderá detectar as variações normais e patológias. A partir daí, ele terá condições de estimular a criança, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo de uma forma equilibrada. A estimulação errônea poderá acarretar, dasajustamentos, disfunções e distúrbios psicomotores que irão interferir no processo de integração do indivíduo com a sociedade" (Alves, 2007, p. 38). No especial, segundo Alves (2007), o psicomotricista procurará auxiliar a criança caso o problema esteja afectando a área do corpo, da inteligência, ou da afectividade, ou mais de uma área.
A partir da sensibilidade e de técnicas, o psicomotricista poderá, sem dúvida alguma, "ouvir" a necessidade de um corpo, de um ser, que grita por desenvolver-se, por comunicar-se com o mundo externo, com tudo ao seu redor (Alves, 2007).
Conteúdos emocionais, como amor, admiração, respeito e credebilidade no indivíduo com potencialidades de desenvolver-se nas áreas desportistas, educacional e social sem discriminação da deficiência, fazem parte do perfil do trabalho psicomotor.
Referências Bibliográficas:
Alves, F. (2007). Como aplicar a Psicmotricidade: um actividade multidisciplinar com Amor e União (2a ed.).Rio de Janeiro: Wak.
Associação Portuguesa de Psicomotricidade. Retirado em 07 de Maio de 2010, de www.appsicomotricidade.org
0 comentários:
Enviar um comentário