olá a todos : -)

* Discalculia é um termo ainda pouco falado nos dias de hoje, e a existência de literatura acerca do mesmo é escassa.*
* Foi por esse mesmo motivo que escolhi esta temática, como forma de divulgar mais informação da mesma.*
* Espero que algumas das vossas dúvidas fiquem esclarecidas e que o vosso conhecimento sobre o tema fique mais reforçado.*
* Obrigada e espero que gostem.
; -)

domingo, 9 de maio de 2010

Discalculia.. (video)

A tabuada

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Sugestões de jogos para Discalculia

Os jogos constituem um espaço privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõem.

Além disso, possibilitam a busca de meios pela exploração, ainda que desordenada, actuando como aliados fundamentais na construção do saber.
Os jogos, portanto, são actividades que devem ser valorizadas desde o nascimento, pois é através delas que a criança aprende a movimentar-se, falar e desenvolver estratégias para solucionar os problemas que terão pela frente (Silva, 2008).


Abaixo serão apresentadas alguns jogos/actividades, que podem ser trabalhadas tanto em salas de aulas, ou até mesmo em casa, com a supervisão dos pais, professores ou especialistas:


Matrix

O jogo é composto de um tabuleiro quadriculado de 6 x 6 e trinta e seis peças, sendo: um curinga; uma com a indicação "+15"; uma com "-6"; três com "0 (zero); quatro com "+5"; e as 26 restantes com indicações de "-1, +1,-2, +2, -3,+3,-4,+4,-5,+8,-10,+10", sendo duas de cada.

O jogo é desenvolvido com a participação de dois jogadores que têm como objectivo conseguir o maior número de pontos.

Os participantes, juntos, posicionam, no tabuleiro, as 35 fichas com os números e o curinga, todos voltados para cima.

O primeiro a jogar escolhe se vai retirar a ficha na horizontal ou na vertical e, na primeira jogada, retira o curinga e um número que seja na mesma linha (ou coluna, conforme a opção inicial). A seguir, cada jogador, na sua vez, retira uma ficha da coluna ou na linha (de acordo com a opção inicial) da qual foi retirada a última ficha.

A partida termina quando não restarem fichas na coluna ou na linha e o vencedor será aquele jogador que, ao adicionar os pontos das fichas retiradas, conseguir maior soma.

Os participantes tendem a escolher, de início, as peças com valor maior, deixando as de menor valor para fim. com o tempo perceberam que existem estratégias para se obter maior número de pontos, inclusive criando "armadilhas" para o adversário.


Tangram

O jogo é composto de sete peças (cinco triângulos, um quadrodo e um paralelogramo), de cartelas com diferentes figuras e é desenvolvido por um participante, que tem por objectivo formar um quadrado com as sete peças.

Para início do jogo, deve-se procurar uma superfície plana. Encontrado o local adequado, o participante deve ter em mente que todas a sete peças devem, obrigatoriamente, ser utilizadas na formação de uma figura, sem a sobreposição de peças.

O Tagram permite milhares de combinações. Exercitando a inteligência e imaginação, o jogador pederá criar figuras inéditas, enriquecendo, assim, o acervo já existente.


O jogo do Dominó

Colaca-se a disposição da criança um jogo de dominó.
Ela deve ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça o aluno deve colocar a correspondente.
Esta actividade visa desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de aequência e a contagem.


Jogo dos cubos e das garrafas


Inicialmente procuramos deixar a criança à vontade e descontraída realizando algumas perguntas para envolvê-las no jogo. Em seguida deixamos á disposição da criança algumas folhas de papel, caneta e lápis coloridos para realização de desenhos.

Entregamos algumas garafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos para que ela enfileire os objectos sem observar regras. Depois pede-se que separe as garafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de "grande" e "pequeno".
Esta actividade visa verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança.


Jogo das garrafas coloridas

Selecionamos oito garrafas de plástico diferentes, a 1ª com 15cm de altura, as outras com 12,5 cm, 10 cm, 7 cm, 5,25 cm, 4,0 cm e 3,5 cm com acabamento de fitas colantes nas beiras.
A criança deve ordenar as garrafas em tamanhos, agrupando,as de tamnhos quase iguais ou diferentes, ordenando-as em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor.
Estas actividades tem como objectivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem.


Botões matemáticos

Separamos botões de várias cores e tamanhos, selecionados por cores e tamanhos. 15 botões brancos, outros tantos azuis e assim por diante.
A criança é orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando cordel e folha de papel.
Ela pode ser orientada a formar dúzias ou dezenas.
Esta actividade permite identificar, com facilidade se a criança domina as noções de "meia dúzia", "uma dúzia", "uma dezena" e levar o alunos à descoberta de que duas "meias dúzias" formam uma "dúzia".
O objectivo é desenvolver a habilidade de compreensão de sistema de numeração, a coordenação motora e orientação espacial.


A batalha

Materia: cartas do baralho . Às a 10
Conteúdo: leitura de numeros, comparação
A meta é ganhar mais cartas. Um dos jogadores distribui as cartas: uma para cada participante e cada rodada. Aquele que virar a carta mais alta pega todas as cartas para si. Todas as jogadas se repetem da mesma forma até que todas as cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais, os jogadores que empataram devem virar outra carta e aquele que tirar a mior ganha. Pode ser jogado em duplas ou pequenos grupos.


7 Cobras

Material: 2 dados, lápis e papel
Conteúdo: soma de dados, leitura e grafica de números
Escreve-se a sequência númerica na folha de papel (2 a 12). Na sua vez de jogar, o jogador soma os dados e marca com um X o número sorteado. Se a soma der 7, o jogador desenha uma cobra no seu papel. Quem marcar todos os números primeiro, com o menor número de cobras é o vencedor. Quem obter 7 cobras sai do jogo.


Quantos patos tens?

Material: 2 ou 3 dados, folhas de papel e lápis
Conteúdo: soma de dados, sequência númerica, comparação de quantidade, representação numérica
Combina-se antes de iniciar o número de rodadas. Cada um, na sua vez de jogar, joga os dados e efectua a soma marcando a quantidade obtida na sua folha. Ao final das rodadas, soma-se todas as quantidades obtidas e ganha aquele que obteve maior numero de "patos".


Número oculto

Material: lápis e papel
Conteúdos: comparação de quantidades, sequência numérica, raciocínio lógico matemático.
Sorteia-se um jogador para iniciar. Este pensará em um número dentro do limite estabecendo pelo grupo (0 a 10 ou 10 a 20 ou 0 a 50) anotando no papel sem deixar ninguém ver. Os outros participantes deverão, um de cada vez dizer números a serem comparados com o número oculto pensado pelo jogador. O aluno que pensou no número deve dizer se os números ditos pelos amigos são maiores ou menores que o número pensado por ele, até que alguém descubra o número oculto e ganhe o direito de pensar nele, iniciando uma nova rodada.


Jogo do detetive

Material:blocos lógicos
Conteúdo: os trabalhados com os blocos, raciocínio lógico.
As crianças podem ser organizados em duas equipas. Cada equipa dispõe de um jogo de blocos.

Nível 1 - a equipa 1 escolhe uma peça e coloca atrás de um anteparo. A equipa 2 dispõe os blocos a sua frente, para ajudar a organizar o raciocínio. Esta equipa deve discutir a estratégia de pergunta. Por exemplo: é vermelha? se a equipa 1 responder que não, a equipa 2 poderá retirar as peças vermelhas e pergunta: é amarela? as perguntas continuam até que a equipa 2 possa descobrir qual é a peça que está atrás do anteparo. Então as equipas invertem as posições e a equipa 2 passa a esconder a peça. Uma variante é marca o número de perguntas que cada equipa faz, ganhando o jogo, quem fizer o o menor número de pergunta. Entretant, se chutar e errar, perder o jogo.

Nível 2 - quando o jogo com a manipulação das peças se tornar fácil, podemos surgir que as crianças apenas olhem para as peças, mas não as toquem.

Nível 3 - este nível é bem mais difícil. poruqe exige um raciocínio classificatório interiorizado, vamos surgir que as crianças descubram a peça sem olhar para outro conjunto de blocos.

Nível 4 - esconderemos duas ou três peças simultaneamente, que deverão ser descobertas.



Referências Bibliográficas:


Silva, W.C. (2008). Discalculia: uma abordagem à luz da Educação Matemática.Relatório Final para concretização do Projecto de Iniciação Ciêntifica, PIBIC, Univerdidade de Guarulhos, Guarulhos.

Smole, K.S et all (2000). Brincadeiras Infantis nas Aulas de Matemática : matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Armed.




sábado, 8 de maio de 2010

Psicomotricidade na Discalculia

As dificuldades de aprendizagem da matemática são frequentemente camufladas por situações como Dislexia e/ou a Disgrafia. Sabemos que a estruturação perceptiva desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da matemática. O papel da psicomotricidade, nos períodos pré-escolar e escolar, será auxiliar a criança na passagem da fase perceptiva à fase da representação mental, bem como na consolidação dos conceitos inerentes à matemática. Assim, todas as actividades vividas pela criança serão analisadas do ponto de vista perceptivo, posteriormente simbolizadas, tanto na plano verbal como no gráfico (Matias, 2010).

Exercícios de reforço Lateralidade:

  • Realizar jogos de arremesso, ora com lado direito, ora com o lado esquerdo. Em crianças mais pequenas não deverá ser mencionado lado direito nem esquerdo mas sim "este lado" e agora o "outro lado". A instrução poderá ser associada a uma informação táctil.
  • Continuar com a tarefa anterior mas em actividades de pontapear.
  • Em crianças mais velhas, colocar no chão , em linha, bolas de papel (de diâmetro suficiente para caber um pé em cima da bola) e de duas cores, alternadas. Uma cor corresponde ao pé direito e a outra ao pé esquerdo. A criança deverá colocar o pé na cor correspondente. Trocar as correspondência e a disposição das bolas.


Exercícios de reforço da Noção do Corpo associada à Noção de Quantidade:


  • Mostrar à criança as diferentes formas de mostrar dos dedos, mediante o pedido. Começar por mostrar até três e enumerar gradualmente;
  • Continuar com a tarefa anterior, mas associado a uma quantidade equivalente de um objecto à escolha (exemplos: bolas, lápis, bonecos);
  • Realizar a primeira tarefa mas associar a movimentos corporais globais, como saltos, passos;
  • De frente para o espelho e com a ajuda de alguns objectos (arcos, bastões e cordas), posicionar o corpo segundo a forma de um número.


Exercícios de reforço da Estruturação Espaço-Temporal:


  • Comparar tamanhos de objectos, introduzindo as noções de altura, comprimento e largura;
  • Realizar filas de objectos, de forma a poder identificar o primeiro e o último, em função da posição da criança;
  • Ordenar fotografias da criança, do seu pai (ou mãe) e do seu avô (ou avó). Primeiro ordenar dos mais novo para o mais velho, e posteriormente fazer o inverso;
  • Montar um cronograma diário, em que estejam representadas as diferentes partes do dia e as principais refeições. Debaixo delas deverão constar desenhos ou fotografias, das actividades realizadas pela criança.


Exercícios de reforço da Actividade Perceptivo-Motora:

  • De frente para o espelho, a criança deverá colocar-se numa posição, a qual será imitada parcialmente pelo técnico. A criança deverá identificar as diferenças. Trocar;
  • A criança realiza uma pequena sequência de movimentos (exemplo: saltar, bater uma palma e sentar), a qual será imitada parcialmente pelo técnico. A criança deverá identificar as diferenças. Trocar;
  • Com cordas, ajudar a criança a construir figuras geométricas no chão. Passar por cima das cordas, pé ante pé, ajudando a criança a verbalizar o trajecto que acabou de realizar, em cada uma das figuras;
  • Desenhar as figuras geométricas numa folha e explicar as diferenças. Em crianças mais pequenas, o tracejado poderá ser usado como suporte ao desenho, bem como o sei discurso poderá ser apoiado em perguntas do técnico.


Referência Bibliográfica:

Matias, A.R. (2010, Março). Psicomotricidade: Dificuldades na aprendizagem da matemática. O Guia para Pais e Educadores, (28), 8.

As DA relacionadas a Psicomotricidade

A psicomotricidade é a triangulação do corpo em espaço e tempo. Essa relação do corpo no espaço e no tempo de forma coordenada e sincronizada cria sincronizada cria significados para o ser humano. A criança aprende os conceitos e as palavras correspondentes aos diferentes segmentos e às diferentes regiões do corpo, bem como suas funções, na idade pré-escolar. Se houver algum compremetimento no aprendizado, a criança não uma automatização conseguirá desenvolver essas funções simples de movimentos psicomotores e, consequentemente encontrará obstáculos na orientação espacial (Romagnoli, 2008).

É necessário que o educador auxilie os seus alunos nos sentido de fazê-los centrarem a sua atenção sobre si mesmos para uma maior interiorização do corpo. A interiorização é um factor muito importante para que a criança possa tomar consciência do seu esquema corporal. Pela interiorização, a criança volta-se para si mesma, possibilitando das primeiras aquisições motoras. A criança que não consegue interiorizar o seu corpo pode ter problemas tanto no plano gnosiológico, como no práxico (Romagnoli, 2008).


Referência Bibliografica:

Romagnoli, G.C. (2008). Discalculia: Um desafio na Matemática. Trabalho de conclusão de curso apresentado para a obtenção do grau de especialista em Distúrbios de Aprendizagem, CRDA, São Paulo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Discalculia

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Intervenção Psicomotora

De acordo com Martins (2008), a psicomotricidade é uma prática de mediação corporal que permite à criança reencontrar o prazer sensório-motor através do movimento e da sua regulação tónico-emocional, possibilitando depois o desenvolvimento dos processos simbólicos, num envolvimento lúdico e relacional.
Para Alves (2007) este termo consiste em toda a acção realizada pelo indivíduo, consigo mesmo e com o outro. A psicomotricidade trabalha também o afecto e o que lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar a sua energia, de pensar os seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. "Psicomotricidade é o corpo em movimento" (Alves, 2007, p. 20).


A intervenção psicomotora é indicada para pessoas que podem evoluir melhor através do agir, da experimentação e do investimento corporal, em casos nos quais é necessário reencontrar a possibilidade de comunicar e de organizar o pensamento, privilegiando a experiência concreta ligada à interiorização da vivência corporal.A intervenção psicomotora tem como objectivo compensar problemáticas situadas, na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significação simbólica ao corpo em acção (Martins, 2008).

Em que consiste a intervenção psicomotora:

Reeducação ou terapia de mediação corporal e expressiva, na qual o psicomotricista estuda e compensa a expressão motora inadaptadas, em diversas situações geralmente ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito psicom-afectivo (APP).

A prática psicomotora é unificada, no sentido em que veicula os laços entre o corpo, a motricidade e a actividade mental, o real e o imaginário, o espaço e o tempo, melhorando o potencial adaptativo do sujeito, ou seja, as possibilidades de realização nas trocas com o envolvimento. As práticas psicomotoras podem desenvolver-se em contextos de acção diferenciados, em função de critérios que têm como referência a própria história do(s) sujeito(s), a origem e características do meio institucional onde é feito o atendimento e até as características da personalidade e da formação profissional do psicomotricista. A organização deste contextos é condicionada pelo tipo e grau da indicação, ou seja, pela problemática existente. Este critério é importante para decidir se o apoio é individual, em pequeno grupo ou grande grupo, se a atitude é mais ou menos directiva, se a acentuação é mais sobre a componente motora, cognitiva ou relacional e se se valorizar o jogo funcional ou simbólico, a receptividade ou a expressão (Martins, 2008).


Vertentes da intervenção:

Técnicas de Relaxação e de Consciencialização Corporal (ao serviço da reelaboração do esquema e imagem corporal, da consciencialização tónico-emocional e da vivência tónico-emocional, com intencionalidade psicoterapêutica;
Terapia e Reeducação Gnoso-práxica (organização planificada e interiorizada da acção e da sua representação através de formas diversificadas de expressão;
Educação Gestual e Postural (reeducação da atitude, equilibração e controlo tónico);
Actividades Expressivas (criação e transformação ao serviço da afirmação da identidade, da capacidade de comunicação e da exteriorização tónico-emocional das problemáticas, não susceptíveis de mediação primordial pela palavra);
Actividades Lúdicas (a intervenção psicomotora desenvolve-se no contexto lúdico em dinâmica individual ou em grupo (APP).


Modelos de intervenção:

Preventivo - inclui a promoção e estimulação do desenvolvimento, incluindo a melhoria/manutenção de competências de autonomia ao longo de todas as fases da via;
Educativo - nos contextos ditos em que se pretende essencialmente estimular o desenvolvimento psicomotor e o potencial de aprendizagem;
Reeducatico ou terapêutico, quando a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem está comprometida, ou ainda quando é necessário ultrapassar problemas psico-afectivos, de base relacional, que compromete a adaptabilidade da pessoa (APP).



Quais os objectivos de uma intervenção psicomotora:

Compensar uma problemática situada na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significado simbólico ao corpo em acção;

Promover a regulação e harmonização tónica centrada sobre a maneira de estar no seu corpo (atitude-postura, esquema corporal, descontracção neuro-muscular);

Promover movimentos funcionais e expressivos centrados sobre a maneira de agir com o seu corpo (coordenações, dissociações, práxicas);

Possibilitar a vivência da relação tónica-emocional como o psicomotricista através do corpo e do agir das condições de adaptação.


Qual o papel do psicomotricista:

  • Avaliação e Diagnóstico do Perfil e Desenvolvimento Psicomotor;
  • Domínio de Modelos e Técnicas de Habilitação e Reabilitação Psicomotora em Populações Especiais ou de risco;
  • Prescrição, Planeamento, Avaliação, Implementação e Reavaliação de Programas de Psicomotricidade;
  • Formação, Supervisão, e Orientação de outros técnicos, nos âmbitos anteriormente referidos;
  • Consultadoria e organização de serviços vocacionados para a psicomotricidade;
  • Propostas de adaptações envolvimentais (familiares ou escolares) susceptíveis de maximizarem as respostas reeducativas ou terapêuticas decorrentes da intervenção directa.
Poer meio da psicomotricidade, qualquer que seja a condição psíquica ou física da criança especial, o progresso é alcançado. De forma lenta ou rápida, conquistas são adquiridas, pois o profissional atento ás necessidades tarbalha fundamentalmente com o sentido de espaço e tempo. Sendo o movimento o primeiro a invadir o espaço com o corpo, desse movimento, inicia-se noção de duração, ritmo e sequência. Da percepção do esquema corporal, nascem condições de trabalhar noções de localização, lateralidade, dominância lateral.

Ns crianças especiais, " o psicomotricista deverá abordar os aspecto principais do desenvolvimento psicomotor, pois, de acordo com a faixa etária, poderá detectar as variações normais e patológias. A partir daí, ele terá condições de estimular a criança, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo de uma forma equilibrada. A estimulação errônea poderá acarretar, dasajustamentos, disfunções e distúrbios psicomotores que irão interferir no processo de integração do indivíduo com a sociedade" (Alves, 2007, p. 38). No especial, segundo Alves (2007), o psicomotricista procurará auxiliar a criança caso o problema esteja afectando a área do corpo, da inteligência, ou da afectividade, ou mais de uma área.

A partir da sensibilidade e de técnicas, o psicomotricista poderá, sem dúvida alguma, "ouvir" a necessidade de um corpo, de um ser, que grita por desenvolver-se, por comunicar-se com o mundo externo, com tudo ao seu redor (Alves, 2007).

Conteúdos emocionais, como amor, admiração, respeito e credebilidade no indivíduo com potencialidades de desenvolver-se nas áreas desportistas, educacional e social sem discriminação da deficiência, fazem parte do perfil do trabalho psicomotor.


Referências Bibliográficas:

Alves, F. (2007). Como aplicar a Psicmotricidade: um actividade multidisciplinar com Amor e União (2a ed.).Rio de Janeiro: Wak.

Associação Portuguesa de Psicomotricidade. Retirado em 07 de Maio de 2010, de www.appsicomotricidade.org











quarta-feira, 5 de maio de 2010

Psicomotricidade e Dificuldade de Aprendizagem

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Curiosidades matemáticas:

O número mágico:

1089 é conhecido como o número mágico. veja porquê:

Escolha qualquer número de três algarismos distintos: por exemplo, 875.
Agora escreva este número de trás para a frente e subtraia o menor do maior:
875-578= 297

Agora inverta também esse resultado e faça a soma:
297+792= 1089 (o número mágico)


Curiosidade com números de três algarismos:

Escolha um número de três algarismos:
ex: 234
Repita este número na frente do mesmo:
234234
Agora divida por 13:
234234/13= 18018
Agora divida o resultado por 11:
18018/11=1638
Divida novamente o resultado, só que agora por 7:
1638/7=234
O resultado é igual ao número de três algarismos que escolhes-te: 234.


Quanto vale um centilhão:

O maior número aceite no sistema de potências sucessivas de dez, é o centilhão, registado pela primeira vez em 1852. Representa a centésima potência de um milhão, ou o número 1 seguido de 600 zeros (embora apenas utilizado na Grã-Bretanha e na Alemanha).

Data histórica: 20/02 de 2002

Quarta-Feira, dia 20 de Fevereiro de 2002 foi uma data histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.

Essa conjugação ocorreu exactamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de Fevereiro de 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.

É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao facto de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).

A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de Novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente ás 21h12 de 21 de Dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112).Provalvelmente não estaremos aqui para presenciar.


4 TESTES PARA TE DAR A VOLTA À CABEÇA

1º Teste


Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug. Aqui vai um pequeno exercício de cálculo mental!!! Este cálculo deve fazer-se mentalmente (e rápido), sem usar calculadora nem papel e caneta !!!


Seja Honesto.... faça os cálculos mentais....





Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta-lhe mais 1000. Acrescenta-lhe mais 39 e novamente 1000.
Acrescenta 20. Acrescenta 1000 e ainda 10.





Qual é o total ? (resposta abaixo)







O resultado é 5000 ?










A resposta é 4100 !!!! :-)


Se não acredita, verifique na calculadora. O que acontece é que a sequência decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).



2º Teste

É rápido e impressionante: conte, quantas letras "F" tem o texto abaixo sem usar o rato:



FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WHIT
THE EXPERIENCE OF YEARS



Contou?

Somente leia abaixo após ter contado os "F".

OK ?













Quantos ??? 3 ?? talvez 4 ??

Errado, são 6 (seis) - não é piada!


Volte para cima e leia mais uma vez !


A explicação está mais abaixo.....






O cérebro não consegue processar a palavra "OF".


Loucura, não ?

Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "génio", 3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, e 6 quase ninguem.


3º Teste:


Sou diferente ) Faço o teste


Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou se pensamos a mesma coisa ? Façam este exercício de reflexão e encontre a resposta !!! :-)



Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez MENTALMENTE e tão rápido possivel mas não siga adiante até ter respondido a anterior.


E surpreendam-se com a resposta !!!



Agora, responda um de cada vez:

quanto é:

15+6

.


3+56

.

89+2

.

12+53

.

75+26

.

25+52

.

63+32


...



Sim, os cálculos são difíceis mas agora vem o verdadeiro teste.


Seja persistente e siga adiante.


.


123+5

.

RÁPIDO ! PENSE NUMA FERRAMENTA E UMA COR !





.


E siga adiante...




...


Mais um pouco...



...



Um pouco mais...



...



Pensou num martelo vermelho, não é verdade ????


Senão é a parte de 2 % da população que é suficiente diferente para pensar em outra coisa.


98 % da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício.



4º Teste

Temos aqui uma sequência númerica:

2/10/12/16/17/18/19

Qual é vem a seguir ?









Não, não é 20. E para quem já pensou um pouco também não é 27. Não é 21.




....




.....





Já chega de andar com cabeça às voltas, a resposta é.......





200 !!!



E porquê ?


Esta é a sequência de números inteiros começados por "d". Se repararem "dois" começa por "d", dez também, por aí fora.
Entres 19 e 200 não não nenhum número inteiro começado por "d".

:-)



Referências:

http://leandrobrito.br.tripod.com/curiosidades.htm
http://risotanosapo.blogs.sapo.pt/981.html
http://www.somatematica.com.br/curiosidades3.php

sábado, 1 de maio de 2010

Dificuldades de Aprendizagem Específicas

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Como ajudar o aluno com discalculia:

Não há diferença entre números e palavras. Os números podem até ser escritos por palavras, e as palavras são usadas para descrever problemas reais da vida que requerem números para serem resolvidos (Garcia,2000).

O que pode fazer com o aluno que apresenta dificuldades na matemática:

  • Permitir o uso de calculadora e tabela tabuada;
  • Adoptar o uso de caderno quadriculado;
  • Evitar ignorar o aluno com dificuldades;
  • Evitar mostrar impaciência com dificuldade expressada pela criança ou interrompe-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando a sua fala.
  • Evitar corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor;
  • Não forçar o aluno a fazer as tarefas quando estiver nervoso por não ter conseguido;
  • Procure usar situações concretas, nos problemas;
  • Procure iniciar cada período da aula com o resumo da sessão anterior a uma visão geral dos novos temas;
  • Escreva no quadro o tema a aprender, os passos ou procedimentos a serem seguidos e que o alunos deverá tomar nota;
  • Dar sugestões ajudas ou guias para que o aluno saiba encarar e monitorizar adequadamente os erros;
  • O uso de códigos visuais, diagramas, cones, sublinhados, esquemas, permite concentrar atenção nos expoentes, varáveis, símbolos de operações, etc., o que facilita a sua compreensão, aprendizagem e generalização;
  • Quanto às provas, devem-se elaborar questões claras e directas, reduzindo-se ao mínimo o número de questões, sem limite de tempo, aplicando-a de tal sorte que o aluno esteja acompanhado apenas de um tutor para certificar se entendeu o enunciado das questões;
  • Estabelecer critérios em que, por vezes, o aluno poderá ser submetido a prova oral, desenvolvendo as expressões mentalmente, ditando para que as transcreva;
  • Incentivar a visualização do problema, com desenhos e depois internamente;
  • Proponha jogos na sala,pois estes consistem numa boa opção para ajudar na visualização de seriação, classificação, as habilidades psicomotoras, habilidades espaciais e a contagem;
  • Permitir o uso do computador, deste modo é um instrumento que pode ser muito bem aproveitado, especialmente porque existem muitos sites com jogos educativos que propiciam a noção de espaço e forma, como o tangam e outros que reforçam a compreensão de matemática (Giarcia, 2000; Rief & Heimburge, 2002; & Silva, 2008)


Referências Bibliográficas:

Garcia, J. (2000). Manual de deificuldades de aprendizagem - linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed.

Rief, S., & Heimburge, J. (2002). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva. Porto: Porto Editora.

Silva, W.C. (2008). Discalculia: Uma abordagem à lua da Educação Matemática. Relatório Final para concretização do Projecto de Iniciação Ciêntifica, PIBIC, Universidade de Guarulhos, Guarulhos.








Como identificar a discalculia:

Quando se fala na origem das dificuldades de aprendizagem em matemática, surgem muitas dúvidas e, na maior parte dessas ocorrências, não há uma única causa específica, mas um conjunto delas que podem ser encontradas tanto no aluno quanto em relação a factores externos, inclusive no modo de ensinar matemática (Silva, 2008).

De acordo com Smith e Strick (2001, como citado em Almeida, 2006), no que diz respeito aos aspectos relativos aos alunos, são consideradas, a memória, a atenção, a actividade perceptivo-motora, a organização espacial, as habilidades verbais, a falta de consciência e as falhas estratégicas, todas como factores responsáveis pelas diferenças na execução de actividades matemáticas.
Um indicador muito simples das possíveis dificuldades com números é a inabilidade de contar para trás, de dois em dois números ou de três em três, ressaltando que os discalcúlicos têm dificuldade na compreensão da ordem e da estrutura numérica (Silva , 2008).
Outro factor é a falta de compreensão do valor da posição no sistema numérico. A confusão nessa área é frequentemente disfarçada nos primeiros anos, pois as crianças aprendem as regras apropriadas para somar e subtrair e pode utilizá-las se forem apresentadas de forma especial (directas), e são mecanicamente apreendidas. Se esse colocação é mudada, ou se é necessário usar o conhecimento dos números, a pessoa geralmente necessita de flexibilidade para utilizar o seu conhecimento de outra maneira, o que torna a sua dificuldade de compreensão visível, assim como tarefas como agrupar e reagrupar números, lembrar qual o número que vem antes ou depois e repetição de algarismos devido à falta de atenção (Silva, 2008).
O que também se observar são as dificuldades em seguir muitas ordens simultaneamente, além de problemas com a coordenação motora fina (pintar, desenhar, amarrar, costurar etc.), problemas com a coordenação motora grossa (falta de habilidade nas actividades físicas e o descuido ocasionando a frequente queda de objectos da carteira escolar).Além disso, a resistência às actividades que exigem leitura e escrita é outro aspecto a ser considerado, ressaltando que o discalcúlico pode ter dificuldades na leitura e na escrita e resiste, também, a actividade em grupo por não gostar de se expor. Geralmente escreve pouco e as suas respostas às questões que lhe são formuladas resumem-se a "sim" ou "não", devido ao medo de errar. Manifesta um sentimento fortíssimo de menos valia, que acontece por se sentir atrasado em relação à turma (Silva, 2008).



Referências Bibliográficas:

Almeida, C.S. (2006). Dificuldades de aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a factores ao insucesso nesta área. Artigo para conclusão do curso de Matemátiva, Universidade Católica de Brasília, Brasília.

Silva, W.C. (2008). Discalculia: Uma abordagem à luz da Educação Matemática. Relatório final para concretização do projecto de Iniciação Ciêntifica, PIBIC, Universidade de Guarulhos.


O que é a discalculia?

O termo discalculia é usado frequentemente ao referir-se, especificamente, à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas. É, pois, um distúrbio neurológico caracterizado pela dificuldade no processo de aprendizagem do cálculo e que se observa, geralmente, em indivíduos de inteligência normal, que apresentam inabilidades para a realização das operações matemáticas e falhas no raciocínio lógico-matemático.
Para o manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais - DSM-IV (2002), o transtorno nas operações Matemáticas é caracterizado pela incapacidade para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do individuo e dificuldades que trazem prejuízos significativos em tarefas diárias que as exigem ou apresentam algum deficit sensorial, destacando-se que as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente associadas.
De acordo com Johnson e Myklebust (1983 como citado em Silva, 2008): " Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por deficit visuais ou auditivos, nem por má escolarização". Ainda, segundo os autores, o portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.

Segundo os pesquisadores, a criança com discalculia é incapaz de:

a) Visualizar conjuntos de objectos dentro de um conjunto maior;
b) Conservar a quantidade, o que a impede de compreender que 1 quilo é igual a 4 pacotes de 250g;
c) Compreender os sinais de soma (+), subtração (-), divisão (:) e multiplicação (x);
d) Sequenciar números, como por exemplo, o que vem antes do 11 e depois do 15 (antecessor e sucessor);
e) Classificar números;
f) Montar operações;
g) Entender os princípios de medida;
h) Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas;
i) Estabelecer correspondência um a um, ou seja, não relacionar o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras;
j) Contar através de cardinais e ordinais.

Convém destacar, ainda, que os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

a) Dificuldade na memória de trabalho;
b) Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
c) Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefa de escrita);
d) Ausência de problemas fonológicos;
e) Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
f) Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
g) Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-tácteis.

De acordo com Silva (2008), diversas habilidades podem ser prejudicadas pelo transtorno, como: habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos); perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objectos em conjuntos); de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação); e matemáticas (dar sequência e etapas matemáticas, contar objectos e aprender tabuadas de multiplicação).
Este tipo de transtorno requer certa urgência na sua identificação, pois o quantos antes forem diagnosticados, mais fácil tornar-se-á o processo de intervenção (Silva M., 2008) .


Referências Bibliográficas:

DSM IV - TR - (2002). Manual de Diagnóstico e estatistica das Perturbações Mentais. Lisboa: Climepsi Editores.

Silva. M. C. (2008). Dificuldades de Aprendizagem em Matemática: A Manisfestação da Discalculia. Revista da Psicologia.

Silva, W.C. (2008). Discalculia: uma abordagem à luz da educação matemática. Relatório final para o Projecto de Iniciação Ciêntifica. PIBIC, Universidade de Guarulhos, Guarulhos.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

As causas da discalculia:

Em relação às causas deste transtorno, podemos dizer que existem inúmeras, mas de acordo com cada enfoque científico têm se dado mais importância a umas e a outras. Assim por exemplo, diferentes autores (Badian, 1983; Fernandez Llopis & Pablo, 1991; Gerstman, 1959; Luria, 1966; Mercer, 1983; Rourkler, 1982; entre outros, como citado em Arándiga, 1998, p. 337) apontam como causas diversas de discalculia as seguintes:

  • Lesões cerebrais;
  • Alterações neurológicas;
  • Aparecimento tardio da linguagem;
  • Estados hiperemotivos;
  • Aspectos genéticos;
  • Alterações mo desenvolvimento intelectual: raciocínio lógico-abstracto;
  • Factores de maduração: atenção, memória imaginação, psicomotricidade, lateralidade, ritmo, etc.;
  • Deficiência nas habilidades verbais;
  • Alterações psicomotoras;
  • Falta de consciência dos passos a seguir;
  • Dificuldades no pensamento abstracto;
  • Falta de motivação;
  • Perturbações emocionais;
  • Problemas sócio-ambientais;
  • Absentismo escolar;
  • Transtorno de conduta;
  • Falhas estratégicas;
  • Lentidão na resposta;
  • Problemas de memória para automatizar as combinações numéricas básicas;
  • Utilização de uma linguagem inadequada para crianças;
  • Escassez de conhecimentos prévios;
  • Falta de automatização dos procedimentos simples do cálculo.
A perspectiva neuropsicológica segundo Arándiga (1998) postulou que as dificuldades de aprendizagem na matemática são os resultados dos seguintes instrumentos:

Verbal - o número como um signo linguístico.
Afasia sensorial: alterações acústico-gnósicas por lesões do temporal esquerdo.
Afasia motora: alteração da linguagem interna por lesões do frontal esquerdo.

Visuo- espacial - lesões do lobo parietal.
Alterações das imagens numéricas.
Alterações do reconhecimento espacial do número (dislexia).

Práxicos - lesões do lobo temporal parietal.
Alterações dos gestos motores (disgrafia).

Conceptual - lesões do lobo temporal-ocipital-parietal.
Perda do conceito do número.

Planificação -
Lesões da área frontal esquerda: dificuldade para planificar a resolução de problemas numéricos.
Lesões da área frontal direita: dificuldade para planificar a resolução de problemas espaciais.


O mesmo autor afirma ainda que as pessoas adultas que padeceram lesões em alguns destes instrumentos ocorre discalculia adquirida e em casos de crianças com dificuldades matemáticas, vêem a mostrar que esta funções neuropsicológicas implicadas no processo do cálculo não são adequadamente desenvolvidas (discalculia evolutiva).


Referência Bibliográfica:

Arándiga, A.V. (1998). Dificultades de Aprendizaje e intervención Psicopedagógica. Valência: Promolivro.





terça-feira, 20 de abril de 2010

Os diferentes graus de discalculia:

Romagnoli (2008), afirma que dependendo do grau de imaturidade neurológica da criança, a discalculia pode ser considerada em distintos graus:
  • Leve - os diacalcúlico reage favoravelmente à intervenção terapêutica;
  • Médio - confirgura o quadro da maioria dos que apresentam dificuldade específicas em matemática;
  • Limite - quando apresenta lesão meurológica, gerando algum defice de atenção:

A mesma autora refere que também existe a tese de que a discalculia possa ser uma dificuldade linguística, na medida em que a matemática é uma forma de linguagem. Segundo esta ideia, a criança com discalculia apresenta deficiente elaboração do pensamento devido às dificuldades no processo de interiorização da linguagem.

As causas de natureza psicológica também podem ser consideradas, pois indivíduos com alguma alteração psíquica são mais propensos a apresentar transtornos de aprendizagem, já que o emocional interfere no controlo de determinadas funções como: atenção, memória, percepção, etc. Existem explicações mas não comprovação, da determinação do gen responsável por transmitir a herança dos transtornos no cálculo. Há significativos registros de antecedentes familiares de crianças com discalculia que também apresentam dificuldades na matemática (Romagnoli, 2008).


Referência Bibliográfica:

Romagnoli, G. C. (2008). Discalculia: Um desafio na Matemática. Trabalho para conclusão do curso. Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem. São Paulo.