olá a todos : -)

* Discalculia é um termo ainda pouco falado nos dias de hoje, e a existência de literatura acerca do mesmo é escassa.*
* Foi por esse mesmo motivo que escolhi esta temática, como forma de divulgar mais informação da mesma.*
* Espero que algumas das vossas dúvidas fiquem esclarecidas e que o vosso conhecimento sobre o tema fique mais reforçado.*
* Obrigada e espero que gostem.
; -)

domingo, 9 de maio de 2010

Discalculia.. (video)

A tabuada

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Sugestões de jogos para Discalculia

Os jogos constituem um espaço privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõem.

Além disso, possibilitam a busca de meios pela exploração, ainda que desordenada, actuando como aliados fundamentais na construção do saber.
Os jogos, portanto, são actividades que devem ser valorizadas desde o nascimento, pois é através delas que a criança aprende a movimentar-se, falar e desenvolver estratégias para solucionar os problemas que terão pela frente (Silva, 2008).


Abaixo serão apresentadas alguns jogos/actividades, que podem ser trabalhadas tanto em salas de aulas, ou até mesmo em casa, com a supervisão dos pais, professores ou especialistas:


Matrix

O jogo é composto de um tabuleiro quadriculado de 6 x 6 e trinta e seis peças, sendo: um curinga; uma com a indicação "+15"; uma com "-6"; três com "0 (zero); quatro com "+5"; e as 26 restantes com indicações de "-1, +1,-2, +2, -3,+3,-4,+4,-5,+8,-10,+10", sendo duas de cada.

O jogo é desenvolvido com a participação de dois jogadores que têm como objectivo conseguir o maior número de pontos.

Os participantes, juntos, posicionam, no tabuleiro, as 35 fichas com os números e o curinga, todos voltados para cima.

O primeiro a jogar escolhe se vai retirar a ficha na horizontal ou na vertical e, na primeira jogada, retira o curinga e um número que seja na mesma linha (ou coluna, conforme a opção inicial). A seguir, cada jogador, na sua vez, retira uma ficha da coluna ou na linha (de acordo com a opção inicial) da qual foi retirada a última ficha.

A partida termina quando não restarem fichas na coluna ou na linha e o vencedor será aquele jogador que, ao adicionar os pontos das fichas retiradas, conseguir maior soma.

Os participantes tendem a escolher, de início, as peças com valor maior, deixando as de menor valor para fim. com o tempo perceberam que existem estratégias para se obter maior número de pontos, inclusive criando "armadilhas" para o adversário.


Tangram

O jogo é composto de sete peças (cinco triângulos, um quadrodo e um paralelogramo), de cartelas com diferentes figuras e é desenvolvido por um participante, que tem por objectivo formar um quadrado com as sete peças.

Para início do jogo, deve-se procurar uma superfície plana. Encontrado o local adequado, o participante deve ter em mente que todas a sete peças devem, obrigatoriamente, ser utilizadas na formação de uma figura, sem a sobreposição de peças.

O Tagram permite milhares de combinações. Exercitando a inteligência e imaginação, o jogador pederá criar figuras inéditas, enriquecendo, assim, o acervo já existente.


O jogo do Dominó

Colaca-se a disposição da criança um jogo de dominó.
Ela deve ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça o aluno deve colocar a correspondente.
Esta actividade visa desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de aequência e a contagem.


Jogo dos cubos e das garrafas


Inicialmente procuramos deixar a criança à vontade e descontraída realizando algumas perguntas para envolvê-las no jogo. Em seguida deixamos á disposição da criança algumas folhas de papel, caneta e lápis coloridos para realização de desenhos.

Entregamos algumas garafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos para que ela enfileire os objectos sem observar regras. Depois pede-se que separe as garafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de "grande" e "pequeno".
Esta actividade visa verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança.


Jogo das garrafas coloridas

Selecionamos oito garrafas de plástico diferentes, a 1ª com 15cm de altura, as outras com 12,5 cm, 10 cm, 7 cm, 5,25 cm, 4,0 cm e 3,5 cm com acabamento de fitas colantes nas beiras.
A criança deve ordenar as garrafas em tamanhos, agrupando,as de tamnhos quase iguais ou diferentes, ordenando-as em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor.
Estas actividades tem como objectivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem.


Botões matemáticos

Separamos botões de várias cores e tamanhos, selecionados por cores e tamanhos. 15 botões brancos, outros tantos azuis e assim por diante.
A criança é orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando cordel e folha de papel.
Ela pode ser orientada a formar dúzias ou dezenas.
Esta actividade permite identificar, com facilidade se a criança domina as noções de "meia dúzia", "uma dúzia", "uma dezena" e levar o alunos à descoberta de que duas "meias dúzias" formam uma "dúzia".
O objectivo é desenvolver a habilidade de compreensão de sistema de numeração, a coordenação motora e orientação espacial.


A batalha

Materia: cartas do baralho . Às a 10
Conteúdo: leitura de numeros, comparação
A meta é ganhar mais cartas. Um dos jogadores distribui as cartas: uma para cada participante e cada rodada. Aquele que virar a carta mais alta pega todas as cartas para si. Todas as jogadas se repetem da mesma forma até que todas as cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais, os jogadores que empataram devem virar outra carta e aquele que tirar a mior ganha. Pode ser jogado em duplas ou pequenos grupos.


7 Cobras

Material: 2 dados, lápis e papel
Conteúdo: soma de dados, leitura e grafica de números
Escreve-se a sequência númerica na folha de papel (2 a 12). Na sua vez de jogar, o jogador soma os dados e marca com um X o número sorteado. Se a soma der 7, o jogador desenha uma cobra no seu papel. Quem marcar todos os números primeiro, com o menor número de cobras é o vencedor. Quem obter 7 cobras sai do jogo.


Quantos patos tens?

Material: 2 ou 3 dados, folhas de papel e lápis
Conteúdo: soma de dados, sequência númerica, comparação de quantidade, representação numérica
Combina-se antes de iniciar o número de rodadas. Cada um, na sua vez de jogar, joga os dados e efectua a soma marcando a quantidade obtida na sua folha. Ao final das rodadas, soma-se todas as quantidades obtidas e ganha aquele que obteve maior numero de "patos".


Número oculto

Material: lápis e papel
Conteúdos: comparação de quantidades, sequência numérica, raciocínio lógico matemático.
Sorteia-se um jogador para iniciar. Este pensará em um número dentro do limite estabecendo pelo grupo (0 a 10 ou 10 a 20 ou 0 a 50) anotando no papel sem deixar ninguém ver. Os outros participantes deverão, um de cada vez dizer números a serem comparados com o número oculto pensado pelo jogador. O aluno que pensou no número deve dizer se os números ditos pelos amigos são maiores ou menores que o número pensado por ele, até que alguém descubra o número oculto e ganhe o direito de pensar nele, iniciando uma nova rodada.


Jogo do detetive

Material:blocos lógicos
Conteúdo: os trabalhados com os blocos, raciocínio lógico.
As crianças podem ser organizados em duas equipas. Cada equipa dispõe de um jogo de blocos.

Nível 1 - a equipa 1 escolhe uma peça e coloca atrás de um anteparo. A equipa 2 dispõe os blocos a sua frente, para ajudar a organizar o raciocínio. Esta equipa deve discutir a estratégia de pergunta. Por exemplo: é vermelha? se a equipa 1 responder que não, a equipa 2 poderá retirar as peças vermelhas e pergunta: é amarela? as perguntas continuam até que a equipa 2 possa descobrir qual é a peça que está atrás do anteparo. Então as equipas invertem as posições e a equipa 2 passa a esconder a peça. Uma variante é marca o número de perguntas que cada equipa faz, ganhando o jogo, quem fizer o o menor número de pergunta. Entretant, se chutar e errar, perder o jogo.

Nível 2 - quando o jogo com a manipulação das peças se tornar fácil, podemos surgir que as crianças apenas olhem para as peças, mas não as toquem.

Nível 3 - este nível é bem mais difícil. poruqe exige um raciocínio classificatório interiorizado, vamos surgir que as crianças descubram a peça sem olhar para outro conjunto de blocos.

Nível 4 - esconderemos duas ou três peças simultaneamente, que deverão ser descobertas.



Referências Bibliográficas:


Silva, W.C. (2008). Discalculia: uma abordagem à luz da Educação Matemática.Relatório Final para concretização do Projecto de Iniciação Ciêntifica, PIBIC, Univerdidade de Guarulhos, Guarulhos.

Smole, K.S et all (2000). Brincadeiras Infantis nas Aulas de Matemática : matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Armed.




sábado, 8 de maio de 2010

Psicomotricidade na Discalculia

As dificuldades de aprendizagem da matemática são frequentemente camufladas por situações como Dislexia e/ou a Disgrafia. Sabemos que a estruturação perceptiva desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da matemática. O papel da psicomotricidade, nos períodos pré-escolar e escolar, será auxiliar a criança na passagem da fase perceptiva à fase da representação mental, bem como na consolidação dos conceitos inerentes à matemática. Assim, todas as actividades vividas pela criança serão analisadas do ponto de vista perceptivo, posteriormente simbolizadas, tanto na plano verbal como no gráfico (Matias, 2010).

Exercícios de reforço Lateralidade:

  • Realizar jogos de arremesso, ora com lado direito, ora com o lado esquerdo. Em crianças mais pequenas não deverá ser mencionado lado direito nem esquerdo mas sim "este lado" e agora o "outro lado". A instrução poderá ser associada a uma informação táctil.
  • Continuar com a tarefa anterior mas em actividades de pontapear.
  • Em crianças mais velhas, colocar no chão , em linha, bolas de papel (de diâmetro suficiente para caber um pé em cima da bola) e de duas cores, alternadas. Uma cor corresponde ao pé direito e a outra ao pé esquerdo. A criança deverá colocar o pé na cor correspondente. Trocar as correspondência e a disposição das bolas.


Exercícios de reforço da Noção do Corpo associada à Noção de Quantidade:


  • Mostrar à criança as diferentes formas de mostrar dos dedos, mediante o pedido. Começar por mostrar até três e enumerar gradualmente;
  • Continuar com a tarefa anterior, mas associado a uma quantidade equivalente de um objecto à escolha (exemplos: bolas, lápis, bonecos);
  • Realizar a primeira tarefa mas associar a movimentos corporais globais, como saltos, passos;
  • De frente para o espelho e com a ajuda de alguns objectos (arcos, bastões e cordas), posicionar o corpo segundo a forma de um número.


Exercícios de reforço da Estruturação Espaço-Temporal:


  • Comparar tamanhos de objectos, introduzindo as noções de altura, comprimento e largura;
  • Realizar filas de objectos, de forma a poder identificar o primeiro e o último, em função da posição da criança;
  • Ordenar fotografias da criança, do seu pai (ou mãe) e do seu avô (ou avó). Primeiro ordenar dos mais novo para o mais velho, e posteriormente fazer o inverso;
  • Montar um cronograma diário, em que estejam representadas as diferentes partes do dia e as principais refeições. Debaixo delas deverão constar desenhos ou fotografias, das actividades realizadas pela criança.


Exercícios de reforço da Actividade Perceptivo-Motora:

  • De frente para o espelho, a criança deverá colocar-se numa posição, a qual será imitada parcialmente pelo técnico. A criança deverá identificar as diferenças. Trocar;
  • A criança realiza uma pequena sequência de movimentos (exemplo: saltar, bater uma palma e sentar), a qual será imitada parcialmente pelo técnico. A criança deverá identificar as diferenças. Trocar;
  • Com cordas, ajudar a criança a construir figuras geométricas no chão. Passar por cima das cordas, pé ante pé, ajudando a criança a verbalizar o trajecto que acabou de realizar, em cada uma das figuras;
  • Desenhar as figuras geométricas numa folha e explicar as diferenças. Em crianças mais pequenas, o tracejado poderá ser usado como suporte ao desenho, bem como o sei discurso poderá ser apoiado em perguntas do técnico.


Referência Bibliográfica:

Matias, A.R. (2010, Março). Psicomotricidade: Dificuldades na aprendizagem da matemática. O Guia para Pais e Educadores, (28), 8.

As DA relacionadas a Psicomotricidade

A psicomotricidade é a triangulação do corpo em espaço e tempo. Essa relação do corpo no espaço e no tempo de forma coordenada e sincronizada cria sincronizada cria significados para o ser humano. A criança aprende os conceitos e as palavras correspondentes aos diferentes segmentos e às diferentes regiões do corpo, bem como suas funções, na idade pré-escolar. Se houver algum compremetimento no aprendizado, a criança não uma automatização conseguirá desenvolver essas funções simples de movimentos psicomotores e, consequentemente encontrará obstáculos na orientação espacial (Romagnoli, 2008).

É necessário que o educador auxilie os seus alunos nos sentido de fazê-los centrarem a sua atenção sobre si mesmos para uma maior interiorização do corpo. A interiorização é um factor muito importante para que a criança possa tomar consciência do seu esquema corporal. Pela interiorização, a criança volta-se para si mesma, possibilitando das primeiras aquisições motoras. A criança que não consegue interiorizar o seu corpo pode ter problemas tanto no plano gnosiológico, como no práxico (Romagnoli, 2008).


Referência Bibliografica:

Romagnoli, G.C. (2008). Discalculia: Um desafio na Matemática. Trabalho de conclusão de curso apresentado para a obtenção do grau de especialista em Distúrbios de Aprendizagem, CRDA, São Paulo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Discalculia

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Intervenção Psicomotora

De acordo com Martins (2008), a psicomotricidade é uma prática de mediação corporal que permite à criança reencontrar o prazer sensório-motor através do movimento e da sua regulação tónico-emocional, possibilitando depois o desenvolvimento dos processos simbólicos, num envolvimento lúdico e relacional.
Para Alves (2007) este termo consiste em toda a acção realizada pelo indivíduo, consigo mesmo e com o outro. A psicomotricidade trabalha também o afecto e o que lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar a sua energia, de pensar os seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. "Psicomotricidade é o corpo em movimento" (Alves, 2007, p. 20).


A intervenção psicomotora é indicada para pessoas que podem evoluir melhor através do agir, da experimentação e do investimento corporal, em casos nos quais é necessário reencontrar a possibilidade de comunicar e de organizar o pensamento, privilegiando a experiência concreta ligada à interiorização da vivência corporal.A intervenção psicomotora tem como objectivo compensar problemáticas situadas, na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significação simbólica ao corpo em acção (Martins, 2008).

Em que consiste a intervenção psicomotora:

Reeducação ou terapia de mediação corporal e expressiva, na qual o psicomotricista estuda e compensa a expressão motora inadaptadas, em diversas situações geralmente ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito psicom-afectivo (APP).

A prática psicomotora é unificada, no sentido em que veicula os laços entre o corpo, a motricidade e a actividade mental, o real e o imaginário, o espaço e o tempo, melhorando o potencial adaptativo do sujeito, ou seja, as possibilidades de realização nas trocas com o envolvimento. As práticas psicomotoras podem desenvolver-se em contextos de acção diferenciados, em função de critérios que têm como referência a própria história do(s) sujeito(s), a origem e características do meio institucional onde é feito o atendimento e até as características da personalidade e da formação profissional do psicomotricista. A organização deste contextos é condicionada pelo tipo e grau da indicação, ou seja, pela problemática existente. Este critério é importante para decidir se o apoio é individual, em pequeno grupo ou grande grupo, se a atitude é mais ou menos directiva, se a acentuação é mais sobre a componente motora, cognitiva ou relacional e se se valorizar o jogo funcional ou simbólico, a receptividade ou a expressão (Martins, 2008).


Vertentes da intervenção:

Técnicas de Relaxação e de Consciencialização Corporal (ao serviço da reelaboração do esquema e imagem corporal, da consciencialização tónico-emocional e da vivência tónico-emocional, com intencionalidade psicoterapêutica;
Terapia e Reeducação Gnoso-práxica (organização planificada e interiorizada da acção e da sua representação através de formas diversificadas de expressão;
Educação Gestual e Postural (reeducação da atitude, equilibração e controlo tónico);
Actividades Expressivas (criação e transformação ao serviço da afirmação da identidade, da capacidade de comunicação e da exteriorização tónico-emocional das problemáticas, não susceptíveis de mediação primordial pela palavra);
Actividades Lúdicas (a intervenção psicomotora desenvolve-se no contexto lúdico em dinâmica individual ou em grupo (APP).


Modelos de intervenção:

Preventivo - inclui a promoção e estimulação do desenvolvimento, incluindo a melhoria/manutenção de competências de autonomia ao longo de todas as fases da via;
Educativo - nos contextos ditos em que se pretende essencialmente estimular o desenvolvimento psicomotor e o potencial de aprendizagem;
Reeducatico ou terapêutico, quando a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem está comprometida, ou ainda quando é necessário ultrapassar problemas psico-afectivos, de base relacional, que compromete a adaptabilidade da pessoa (APP).



Quais os objectivos de uma intervenção psicomotora:

Compensar uma problemática situada na convergência do psiquismo e do somático, intervindo sobre as múltiplas impressões e expressões do corpo e atribuindo significado simbólico ao corpo em acção;

Promover a regulação e harmonização tónica centrada sobre a maneira de estar no seu corpo (atitude-postura, esquema corporal, descontracção neuro-muscular);

Promover movimentos funcionais e expressivos centrados sobre a maneira de agir com o seu corpo (coordenações, dissociações, práxicas);

Possibilitar a vivência da relação tónica-emocional como o psicomotricista através do corpo e do agir das condições de adaptação.


Qual o papel do psicomotricista:

  • Avaliação e Diagnóstico do Perfil e Desenvolvimento Psicomotor;
  • Domínio de Modelos e Técnicas de Habilitação e Reabilitação Psicomotora em Populações Especiais ou de risco;
  • Prescrição, Planeamento, Avaliação, Implementação e Reavaliação de Programas de Psicomotricidade;
  • Formação, Supervisão, e Orientação de outros técnicos, nos âmbitos anteriormente referidos;
  • Consultadoria e organização de serviços vocacionados para a psicomotricidade;
  • Propostas de adaptações envolvimentais (familiares ou escolares) susceptíveis de maximizarem as respostas reeducativas ou terapêuticas decorrentes da intervenção directa.
Poer meio da psicomotricidade, qualquer que seja a condição psíquica ou física da criança especial, o progresso é alcançado. De forma lenta ou rápida, conquistas são adquiridas, pois o profissional atento ás necessidades tarbalha fundamentalmente com o sentido de espaço e tempo. Sendo o movimento o primeiro a invadir o espaço com o corpo, desse movimento, inicia-se noção de duração, ritmo e sequência. Da percepção do esquema corporal, nascem condições de trabalhar noções de localização, lateralidade, dominância lateral.

Ns crianças especiais, " o psicomotricista deverá abordar os aspecto principais do desenvolvimento psicomotor, pois, de acordo com a faixa etária, poderá detectar as variações normais e patológias. A partir daí, ele terá condições de estimular a criança, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo de uma forma equilibrada. A estimulação errônea poderá acarretar, dasajustamentos, disfunções e distúrbios psicomotores que irão interferir no processo de integração do indivíduo com a sociedade" (Alves, 2007, p. 38). No especial, segundo Alves (2007), o psicomotricista procurará auxiliar a criança caso o problema esteja afectando a área do corpo, da inteligência, ou da afectividade, ou mais de uma área.

A partir da sensibilidade e de técnicas, o psicomotricista poderá, sem dúvida alguma, "ouvir" a necessidade de um corpo, de um ser, que grita por desenvolver-se, por comunicar-se com o mundo externo, com tudo ao seu redor (Alves, 2007).

Conteúdos emocionais, como amor, admiração, respeito e credebilidade no indivíduo com potencialidades de desenvolver-se nas áreas desportistas, educacional e social sem discriminação da deficiência, fazem parte do perfil do trabalho psicomotor.


Referências Bibliográficas:

Alves, F. (2007). Como aplicar a Psicmotricidade: um actividade multidisciplinar com Amor e União (2a ed.).Rio de Janeiro: Wak.

Associação Portuguesa de Psicomotricidade. Retirado em 07 de Maio de 2010, de www.appsicomotricidade.org